O desenlace de impasses e disputas gestadas muitas vezes em décadas de contradições nas sociedades latino-americanas, e que tem como base as históricas injustiças e as profundas desigualdades na distribuição da renda, nem sempre terminou em crises revolucionárias. Entretanto, reformas e modificações económico-sociais, de diferentes intensidades e marcadas pelo signo da violência política, foram um denominador comum a quase todas as histórias nacionais. E é dessas experiências, independente do potencial transformador das estruturas sociais que as mesmas puderam alcançar, que queremos tratar neste livro, a partir do estudo de alguns casos: Colômbia, Paraguai, Argentina, Venezuela, El Salvador e Bolívia. Estamos frente a estudos diversos, de movimentos transformadores e mesmo transgressores, que se deram não apenas em períodos históricos relativamente curtos. Algumas experiências com potencial de mudança das estruturas sociais de alcances limitados, mas que não deixam de ser revolucionárias, pois a violência amparou minimamente alterações no status quo. Experiências que passamos a viver nessas últimas décadas do século XX em situação aparentemente paradoxal, pois ao mesmo tempo em que esteve em curso "processo(s) democratizador(es)", ampliou-se a criminalização das lutas sociais.
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O desenlace de impasse disputas gestadas muitas vezes em décadas de contradições nas sociedades latino-americanas, e que tem como base as históricas injustiças e as profundas desigualdades na distribuição da renda, nem sempre terminou em crises revolucionárias. Entretanto, reformas e modificações económico-sociais, de diferentes intensidades e marcadas pelo signo da violência política, foram um denominador comum a quase todas as histórias nacionais. E é dessas experiências, independente do potencial transformador das estruturas sociais que as mesmas puderam alcançar, que queremos tratar neste livro, a partir do estudo de alguns casos: Colômbia, Paraguai, Argentina, Venezuela, Guatemala e Bolívia. Estamos agora, com uma história do tempo presente latino-americano, vivenciando novas mudanças, mas com a amarga fatura sendo cobrada de um processo de "democratização" no qual nunca se deixou de criminalizar ao movimentos sociais. Uma perspectiva que abre para entendermos os "progressismos" que vivenciamos na primeira década do século XXI como parte de um longo ciclo de lutas, que ultrapassa a esses mesmos governos.
É com grande satisfação que a Comissão Organizadora do Evento ―XXIII SEMANA DE HISTÓRIA‖, cuja edição congregou o IX FÓRUM DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA, o VIII CONGRESSO DE HISTÓRIA DE IVAIPORÃ, o IV FÓRUM DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA e o I ENCONTRO DO PROFHISTÓRIA-UEM, divulga o livro HISTÓRIAS E DIREITOS HUMANOS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO: (DES)CONSTRUÇÕES, resultado do envio dos trabalhos completos dos participantes em Simpósios Temáticos. O evento ocorreu na Universidade Estadual de Maringá, Campus Sede, município de Maringá e no Campus Regional do Vale do Ivaí, município de Ivaiporã, no período de 21 a 23 de novembro de 2018, tendo como tema o título deste livro, em comemoração ao 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O objetivo foi reunir docentes e estudantes do ensino superior, graduação e pós-graduação, bem como docentes da rede de educação básica, para discutirem e refletirem sobre diferentes temáticas pertinentes e diretamente relacionadas à História e aos Direitos Humanos.
O desenlace de impasse disputas gestadas muitas vezes em décadas de contradições nas sociedades latino-americanas, e que tem como base as históricas injustiças e as profundas desigualdades na distribuição da renda, nem sempre terminou em crises revolucionárias. Entretanto, reformas e modificações económico-sociais, de diferentes intensidades e marcadas pelo signo da violência política, foram um denominador comum a quase todas as histórias nacionais. E é dessas experiências, independente do potencial transformador das estruturas sociais que as mesmas puderam alcançar, que queremos tratar neste livro, a partir do estudo de alguns casos: Colômbia, Paraguai, Argentina, Venezuela, Guatemala e Bolívia. Estamos agora, com uma história do tempo presente latino-americano, vivenciando novas mudanças, mas com a amarga fatura sendo cobrada de um processo de "democratização" no qual nunca se deixou de criminalizar ao movimentos sociais. Uma perspectiva que abre para entendermos os "progressismos" que vivenciamos na primeira década do século XXI como parte de um longo ciclo de lutas, que ultrapassa a esses mesmos governos.